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Congressista dos EUA duvida que filme anti-Islã seja causa de ataque

Agência France-Presse
postado em 23/09/2012 20:27
Washington - O chefe da Comissão de Investigações da Câmara de Representantes americana, Mike Rogers, afirmou este domingo que duvida que o ataque a Benghazi em que morreu o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, esteja ligado aos protestos contra um filme antiislâmico produzido nos EUA.

"Não vi informações que demonstrem que havia uma manifestação como as que estavam ocorrendo em outras embaixadas neste momento", afirmou em um programa da emissora CNN o legislador republicano Rogers, para quem a operação "foi claramente concebida como um ataque".

[SAIBAMAIS]O embaixador Christopher Stevens e outros três funcionários americanos morreram no ataque, praticado no dia do aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

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A princípio pensou-se que os distúrbios fossem causados pelas manifestações de revolta contra "Inocência dos Muçulmanos", filme amador que denigre a imagem do profeta Maomé, produzido e realizado nos Estados Unidos.

A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira que aquele ato de tratou de um "ataque terrorista", embora Washington investigye a natureza oportunista ou não do ataque.

Para Rogers, o governo do presidente democrata Barack Obama tampouco agiu corretamente neste caso, pois "deu credibilidade a este vídeo que ninguém nos Estados Unidos e muito poucas pessoas no Oriente Médio tinham visto", emitindo mensagens transmitidas no Paquistão para condenar o filme. "Foi uma ideia muito ruim", avaliou Rogers.

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