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Vídeos: jornalista sírio diz que ataque químico matou 31 pessoas

Ele não duvida do envolvimento dos Estados Unidos na suposta ofensiva química. O regime de Al-Assad e os rebeldes se acusam mutuamente do uso do arsenal, proibido pelas convenções internacionais

Rodrigo Craveiro
postado em 20/03/2013 06:01

Médicos de Aleppo prestam atendimento a suposta vítima de gás tóxico

Osama Moushraf, um jornalista sírio, enviou dois vídeos ao Correio e garantiu ter recebido a confirmação, por parte de moradores de Aleppo (norte), do primeiro ataque com armas químicas desde o início da guerra civil na Síria, em 15 de março de 2011. ;Foi um bombardeio com míssil Scud B, na área norte da cidade. Não se sabe ainda se o projétil foi disparado pelas forças de Bashar Al-Assad ou pelos milicianos da oposição;, declarou. Ele não duvida do envolvimento dos Estados Unidos na suposta ofensiva química. ;Pode ter sido um trabalho de um agente sírio leal aos EUA;, especula. As primeiras informações dão conta de que 31 pessoas morreram. O regime de Al-Assad e os rebeldes se acusam mutuamente do uso do arsenal, proibido pelas convenções internacionais.

;Gases tóxicos foram detectados no local. Eu creio que a Organização Mundial da Saúde se pronunciará a respeito;, emenda Moushraf. No início da noite de ontem, o deputado norte-americano Mike Rogers, chefe do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, admitiu que há ;uma alta probabilidade; de a Síria ter usado armas químicas contra as forças da oposição;. O Centro de Mídia de Aleppo, órgão ligado aos insurgentes, anunciou que médicos de Aleppo presenciaram casos de ;sufocamento e envenenamento; entre civis do bairro de Khan Al-Assal, depois do disparo de um míssil terra-terra. Segundo Moushraf, o ataque teria ocorrido por volta de meio-dia de ontem (8h em Brasília).



CENAS FORTES
Veja vídeos do suposto ataque químico a Aleppo

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Ele não duvida do envolvimento dos Estados Unidos na suposta ofensiva química. O regime de Al-Assad e os rebeldes se acusam mutuamente do uso do arsenal, proibido pelas convenções internacionais



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