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Justiça francesa condena capoeirista brasileiro à prisão perpétua

postado em 22/03/2013 06:05
O milionário francês Christophe Dalmasso teve o corpo esquartejado

A Justiça da França condenou ontem à prisão perpétua o capoeirista brasileiro Edno Borba da Silva, de 37 anos, acusado de matar o empresário Christophe Dalmasso, um católico conservador milionário, apaixonado pelo Brasil. O crime aconteceu há 10 anos, em circunstâncias ainda pouco claras. Capturado em outubro de 2004, Edno negou a autoria do crime e apontou como mandante Lucie Dalmasso, filha adotiva de Christophe com quem mantinha uma relação. Ele fugiu para o Brasil em 2009, quando estava em liberdade sob controle judicial, depois de cumprir quatro anos e meio de prisão provisória. A vítima, dono do apartamento em que Edno morava em Nice, desapareceu em 2 de setembro de 2003. Os ossos de Christophe, de 34 anos, foram encontrados na Baía de Cannes, quase um ano depois, em agosto de 2004. Lucie depôs no processo na qualidade de testemunha.

Edno, um artista de rua que desejava criar um clube de capoeira no apartamento do francês, teria cometido o assassinato porque o empresário o ameaçava de despejo. Uma ordem de captura internacional foi emitida contra o brasileiro, que contou com a ajuda de três cúmplices para desaparecer com o corpo e incendiar o carro de Christophe.

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