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Paraguai vai às urnas em eleição decisiva para futuro do país na região

Escolha de novo presidente, hoje, deve iniciar o processo de reintegração do país ao bloco econômico

Renata Tranches
postado em 21/04/2013 07:53
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Após uma campanha apática, o Paraguai escolhe hoje o novo presidente, em uma eleição determinante para o futuro do país na região. Suspenso do Mercosul e da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) após o impeachment do presidente Fernando Lugo, em junho de 2012, a reincorporação aos blocos ficou condicionada à normalização institucional, segundo os líderes regionais, que não consideram legítimo o atual presidente, Federico Franco. Mas após a escolha nas urnas, liderada por Horacio Cartes, do Partido Colorado, e Efraín Alegre, do governista Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), haverá ainda um longo caminho. Assim como as suspensões foram decididas pelos presidentes, o veredito sobre a volta ocorrerá da mesma maneira, nas cúpulas que se realizarão em junho (Mercosul) e setembro (Unasul).

As últimas pesquisas apontam uma vantagem para Cartes, mas a distância para Alegre não era grande. Os dois concentram quase 70% das intenções de voto, de acordo com levantamento do First Analysis and Studies. A sondagem foi divulgada pelo jornal ABC Color em 6 de abril. Uma lei no país proíbe a veiculação de pesquisas nos dias que antecedem a eleição. Carter, um dos homens mais ricos do Paraguai, aparece com 37,6%, seguido pelo ex-ministro Alegre, com 31,7%. Lugo concorre a uma cadeira no Senado pela Frente Guasú.

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