Agência France-Presse
postado em 08/05/2013 17:45
VIENA - A Áustria celebrou nesta quarta-feira (8/5) o final da Segunda Guerra Mundial, homenageando pela primeira vez com uma guarda de honra em Viena as vítimas do fascismo.
Soldados do exército austríaco montavam guarda neste 8 de maio, na cripta da praça dos Heróis (Heldenplatz), em Viena.
Organizações estudantis de ultra-direita se acostumaram a comemorar nesta praça os soldados mortos em combate.
O ministro da Defesa, Gerald Klug, tomou a decisão de impedir a manifestação dos militantes de ultra-direita. "Este dia foi interpretado de forma contraditória no passado", declarou na terça-feira Klug em entrevista coletiva.
"O 8 de maio será sempre um dia de alegria pela libertação e um dia de memória", disse, acrescentando que não havia lugar para "outras interpretações". "Ali onde as corporações, em anos anteriores, lamentavam a derrota, onde o exército austríaco honrará as vítimas" do fascismo, declarou Klug.
Uma cerimônia oficial foi celebrada na quarta-feira (8/5) pela manhã na Chancelaria, na presença do chefe de governo, Werner Fayman, e do vice-chanceler, Michael Spindelegger.
O ex-chefe de redação do jornal israelense Jerusalem Post, Ari Rath, que fugiu de Viena em 1938 e retornou em 2007 para adquirir novamente a nacionalidade austríaca, fez um discurso.
Durante um longo período no pós-guerra, a Áustria negou cumplicidade nos crimes dos nazistas contra a humanidade, apresentado-se como "anexada" pela Alemanha em 1938, e a "primeira vítima" de Adolf Hitler.
No final dos anos 1980, o "caso Waldheim" - a revelação do passado nazista de Kurt Waldheim, ex-secretário-geral da ONU e na época presidente austríaco (1986-1992)- mudou a situação.
Soldados do exército austríaco montavam guarda neste 8 de maio, na cripta da praça dos Heróis (Heldenplatz), em Viena.
Organizações estudantis de ultra-direita se acostumaram a comemorar nesta praça os soldados mortos em combate.
O ministro da Defesa, Gerald Klug, tomou a decisão de impedir a manifestação dos militantes de ultra-direita. "Este dia foi interpretado de forma contraditória no passado", declarou na terça-feira Klug em entrevista coletiva.
"O 8 de maio será sempre um dia de alegria pela libertação e um dia de memória", disse, acrescentando que não havia lugar para "outras interpretações". "Ali onde as corporações, em anos anteriores, lamentavam a derrota, onde o exército austríaco honrará as vítimas" do fascismo, declarou Klug.
Uma cerimônia oficial foi celebrada na quarta-feira (8/5) pela manhã na Chancelaria, na presença do chefe de governo, Werner Fayman, e do vice-chanceler, Michael Spindelegger.
O ex-chefe de redação do jornal israelense Jerusalem Post, Ari Rath, que fugiu de Viena em 1938 e retornou em 2007 para adquirir novamente a nacionalidade austríaca, fez um discurso.
Durante um longo período no pós-guerra, a Áustria negou cumplicidade nos crimes dos nazistas contra a humanidade, apresentado-se como "anexada" pela Alemanha em 1938, e a "primeira vítima" de Adolf Hitler.
No final dos anos 1980, o "caso Waldheim" - a revelação do passado nazista de Kurt Waldheim, ex-secretário-geral da ONU e na época presidente austríaco (1986-1992)- mudou a situação.