Agência France-Presse
postado em 12/08/2013 14:19
BOGOTÁ - O presidente do Congresso da Colômbia, Juan Fernando Cristo, disse nesta segunda-feira (12/8) estar de acordo com a concessão de assentos temporários do Parlamento aos integrantes das Farc quando a guerrilha depuser as armas, como resultado das negociações de paz que ocorrem em Cuba.
"Não vejo nenhum problema em definir um número de assentos temporários que possam ser ocupados por membros das Farc quando eles entregarem suas armas e se voltarem para a política", disse o congressista liberal à rádio Caracol.
Cristo disse que "não é preciso temer" esta possibilidade, desde que seja proibido que guerrilheiros que tenham cometido crimes contra a humanidade cheguem ao Parlamento, como sugere uma reforma legal. Depois de exercerem cargos legislativos provisoriamente, os ex-combatentes poderiam participar de eleições.
O líder do Congresso enfatizou que a Colômbia "deve gerar oportunidades de participação política" para que os membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - o maior grupo rebelde do país - "troquem as armas pelos votos".
"Pensar em uma solução pacífica para o conflito na Colômbia sem assegurar a participação política efetiva daqueles que lutaram no campo não é razoável nem viável", disse Cristo, cujo bloco legislativo apoia o presidente Juan Manuel Santos.
O governo colombiano e as Farc trabalham em um acordo de paz em Havana para acabar com a violência que assola o país e que já dura meio século. As negociações atualmente estão focadas na participação política dos integrantes do grupo.
"Não vejo nenhum problema em definir um número de assentos temporários que possam ser ocupados por membros das Farc quando eles entregarem suas armas e se voltarem para a política", disse o congressista liberal à rádio Caracol.
Cristo disse que "não é preciso temer" esta possibilidade, desde que seja proibido que guerrilheiros que tenham cometido crimes contra a humanidade cheguem ao Parlamento, como sugere uma reforma legal. Depois de exercerem cargos legislativos provisoriamente, os ex-combatentes poderiam participar de eleições.
O líder do Congresso enfatizou que a Colômbia "deve gerar oportunidades de participação política" para que os membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - o maior grupo rebelde do país - "troquem as armas pelos votos".
"Pensar em uma solução pacífica para o conflito na Colômbia sem assegurar a participação política efetiva daqueles que lutaram no campo não é razoável nem viável", disse Cristo, cujo bloco legislativo apoia o presidente Juan Manuel Santos.
O governo colombiano e as Farc trabalham em um acordo de paz em Havana para acabar com a violência que assola o país e que já dura meio século. As negociações atualmente estão focadas na participação política dos integrantes do grupo.