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Joe Biden transmite sua 'profunda preocupação' a Yanukovich

Durante conversa por telefone, Biden "destacou a necessidade de deter imediatamente a escalada" da violência e de estabelecer "um diálogo com os dirigentes da oposição"

Agência France-Presse
postado em 09/12/2013 19:05
Washington - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou nesta segunda-feira (9/12) ao presidente Viktor Yanukovich sua "profunda preocupação" com a possível escalada da violência na Ucrânia, informou a Casa Branca.

Durante conversa por telefone, Biden "destacou a necessidade de deter imediatamente a escalada" da violência e de estabelecer "um diálogo com os dirigentes da oposição", em plena crise política deflagrada pela negativa de Yanukovich de firmar um tratado com a União Europeia.

[SAIBAMAIS]No momento em que o presidente americano, Barack Obama, está na África do Sul para participar das homenagens ao líder Nelson Mandela, o vice dos EUA transmitiu a Yanukovich sua "profunda preocupação sobre a situação na Ucrânia e a onda de violência" nesta ex-república soviética.

Biden disse a Yanukovich que "a violência não tem cabimento em uma sociedade democrática e é incompatível com nossa relação estratégica", destacou a Casa Branca.

O vice-presidente "insistiu, mais uma vez, no firme apoio dos Estados Unidos às aspirações europeias da Ucrânia" e "destacou o alinhamento entre os Estados Unidos e a União Europeia" neste tema.

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No dia seguinte a uma manifestação que reuniu centenas de milhares de pessoas em Kiev, as autoridades reagiram violentamente à mobilização das ruas nesta segunda, ofuscando a aparente abertura de um diálogo anunciado no início do dia.

O presidente Viktor Yanukovich anunciou que apoia uma série de contatos com a oposição. Mas os opositores se mantêm irredutíveis, exigindo a saída do chefe de Estado após sua rejeição em assinar um acordo de associação com a União Europeia, no final de novembro.

Mas no final da tarde, as forças de ordem partiram para a ação, depois de o procurador geral Viktor Pchonka ter feito um alerta aos manifestantes para que "não coloquem a paciência das autoridades à prova".

Dezenas de manifestantes, que bloqueavam a sede do governo há uma semana, foram obrigados a recuar, empurrados pela polícia de choque.

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