[SAIBAMAIS]A reforma foi aprovada por 353 votos a favor e 134 contra, principalmente da esquerda, que considera a norma "um assalto à nação", disseram os legisladores ao declarar seus votos.
A modificação constitucional ao setor - inalterada desde 1938 quando a indústria petroleira foi nacionalizada - terá que ser aprovada agora por metade mais um dos 32 congressos estatais para que, posteriormente, seja promulgada pelo presidente Enrique Peña Nieto.
A votação final da polêmica reforma foi realizada depois de mais de 20 horas de sessão. A reforma, aprovada previamente no Senado, contou com o apoio absoluto do Partido Revolucionário Institucional (PRI), no poder, e o Partido Ação Nacional (PAN, conservador).
Acabar com 75 anos de monopólio energético estatal e abrir ao capital privado nacional e estrangeiro a exploração e extração de hidrocarbonetos, são alguns dos pontos centrais desta reforma.
A norma prevê distintos tipos de contrato, de serviços, de utilidade ou de produção compartilhada ou de licença, algo que a esquerda vê como uma "privatização" do setor e a abertura a concessões encobertas.