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EUA negam que suspensão de voos seja estratégia para pressionar Israel

"Não concordo com esse argumento", disse a porta-voz do Departamento de Estado Marie Harf

Agência France-Presse
postado em 22/07/2014 21:16
Os Estados Unidos negaram que sua decisão de proibir os voos a Tel Aviv seja uma medida de pressão sobre o governo de Israel para que o país aceite uma trégua na Faixa de Gaza.

"Não concordo com esse argumento", disse a porta-voz do Departamento de Estado Marie Harf, ao ser perguntada se a medida tem por objetivo pressionar o governo de Benjamin Netanyahu.

"Emitimos alertas de viagem porque uma de nossas principais prioridades é proteger os cidadãos americanos no exterior", disse aos jornalistas.

"Este foi um passo que demos quando achamos que a situação no local justificava. (...) Não está relacionado à política", afirmou.

Apesar dos profundos vínculos entre Estados Unidos e Israel, na segunda-feira o Departamento de Estado alertou todos os cidadãos americanos que pretendiam viajar para Israel, Cisjordânia ou Gaza devido "às hostilidades em curso".

Entretanto, a chancelaria não está envolvida na decisão da Agência Federal de Aviação (FAA) de proibir os voos com destino ao aeroporto Ben Gurion na cidade de Tel Aviv pelas próximas 24 horas.

"A FAA tomou essa decisão (...) com o objetivo de garantir a segurança dos cidadãos americanos", disse Harf, acrescentando que a medida foi tomada após o "recente ataque" com foguete disparado pelo movimento islamita Hamas contra o aeroporto.

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