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ONU e EUA exigem libertação imediata de soldado sequestrado em Gaza

Quebra da trégua em Gaza prejudica a credibilidade do que o Hamas diz às Nações Unidas

Agência France-Presse
postado em 01/08/2014 14:10
Secretário-geral Ban Ki-moon exige a libertação imediata e incondicional do soldado capturado
Nações Unidas
- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exigiu nesta sexta-feira (1;/8) a libertação imediata do soldado israelense sequestrado em Gaza e condenou "nos termos mais fortes as informações sobre a violação" do cessar-fogo pelo Hamas.



[SAIBAMAIS]"O secretário-geral exige a libertação imediata e incondicional do soldado capturado", indicou seu porta-voz em um comunicado, ressaltando que a quebra da trégua em Gaza "prejudica a credibilidade do que o Hamas diz às Nações Unidas".

Um soldado israelense pode ter sido capturado na manhã desta sexta-feira (1;/8) no sul da Faixa de Gaza, informou o exército.

EUA também exige libertação

O presidente americano, Barack Obama, exigiu nesta sexta-feira a libertação, "o mais rápido possível e sem condições", do soldado israelense supostamente sequestrado em Gaza pelo Hamas, considerando ser muito difícil um novo cessar-fogo sem o engajamento do grupo palestino.

Obama também cobrou mais esforços para a proteção dos civis no território palestino, aprisionados em meio aos combates, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

"Nós condenamos inequivocamente o Hamas e as facções palestinas, que são responsáveis pela morte de dois soldados israelenses e do sequestrando de um terceiro poucos minutos após o anúncio de um cessar-fogo" de 72 horas, declarou Obama.

"Se eles são sérios em seu desejo de tentar encontrar uma solução para esta situação, este soldado deve ser libertado incondicionalmente o mais rápido possível", disse o presidente americano, ressaltando "não ser particularmente importante saber se o Hamas ou qualquer outra facção foi responsável pelo sequestro".

Além disso, segundo ele, o estabelecimento de uma nova trégua no conflito será "muito difícil (...) se os israelenses e a comunidade internacional não puderem ter confiança no fato de que o Hamas pode manter as suas promessas".

Obama também disse querer "deixar claro que os civis inocentes de Gaza, aprisionados em meio aos combates, devem pesar sobre nossas consciências e que nós devemos fazer mais para protegê-los".

Mais de 1.600 palestinos morreram desde o início, há 25 dias, da ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Segundo a ONU, três quartos dos mortos eram civis, incluindo muitas crianças.

Sessenta e três soldados e três civis foram mortos do lado israelense.

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