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Malaysia Airlines faz reformulações depois de catástrofes aéreas

No segundo trimestre deste ano, a companhia passou por duas crises

Agência France-Presse
postado em 29/08/2014 12:15
O novo diretor-geral da empresa, Azman Mokhtar, prevê a supressão de um terço dos empregados para ficar com apenas 14 mil
Kuala Lampur - A companhia aérea Malaysia Airlines diminuirá o número dos efetivos e operações à espera da nomeação de um novo diretor-geral, cuja missão é tirar a empresa da beira do precipício após duas catástrofes aéreas. O fundo público de investidores Khazanah Nasional, que conta com 70% de seu capital, quer injetar 1,44 bilhão de euros em troca de uma redução da companhia com o objetivo de torná-la mais rentável nos próximos três anos.

O chefe deste fundo, Azman Mokhtar, prevê a supressão de um terço dos empregados para ficar com apenas 14 mil. A Malaysia Airlines também deverá abrir mão de alguns destinos deficitários, mantidos até o momento por uma razão de prestígio, para converter-se numa companhia basicamente regional. No final do ano deverá ser nomeado um novo diretor-geral. O atual, Ahmad Jauhari Yahua, continuará em seu posto até julho de 2015 para garantir uma transição suave.



Em grandes dificuldades desde 2011, a Malaysia Airlines duplicou suas perdas no segundo trimestre deste ano depois do desaparecimento, em 8 de março, de um de seus voos que fazia o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim. Outro voo comercial foi abatido com 298 pessoas a bordo em 17 de julho no leste da Ucrânia. No total, perdeu mais de 900 milhões de euros (1,3 bilhão de dólares) em três anos.

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