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Obama: ataques da coalizão mostram que EUA não estão sós na luta contra EI

O presidente também advertiu, após os bombardeios realizados pelos Estados Unidos, que a operação contra o Estado Islâmico levará tempo, mas que ele fará o que for necessário para derrotar o grupo

Agência France-Presse
postado em 23/09/2014 12:51
Obama apresenta uma declaração na Casa Branca, em Washington sobre os ataques aéreos na Síria

Washington -
O presidente Barack Obama declarou nesta terça-feira que a coalizão de nações árabes envolvida nos primeiros ataques aéreos americanos na Síria mostrou que os Estados Unidos não estão sozinhos no combate ao grupo Estado Islâmico.

Obama também advertiu, após os bombardeios realizados pelos Estados Unidos com o apoio de Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabe Unidos, Catar e Jordânia que a operação contra o Estado Islâmico levará tempo, mas que ele fará o que for necessário para derrotar o grupo.

O presidente elogiou a coragem dos pilotos americanos que realizaram os ataques aéreos na Síria, e também destacou as ações simultâneas contra um grupo da Al-Qaeda que, segundo autoridades americanas, estava planejando ataques contra os Estados Unidos e alvos ocidentais.

"A força desta coalizão deixa claro para o mundo que isso não é uma luta dos Estados Unidos sozinhos", disse Obama, falando no Rose Garden da Casa Branca, tendo como pano de fundo seu helicóptero verde Marine One.

"Acima de tudo, as pessoas e os governos no Oriente Médio estão rejeitando o EIIL e defendendo a paz e a segurança que as pessoas e o mundo merecem", disse Obama, usando um nome alternativo para o grupo EI.



O presidente afirmou que os ataques americanos contra o grupo Khorasan na Síria, que, segundo ele, foi criado a partir de veteranos da Al-Qaeda, enviaram uma mensagem contundente da intenção dos Estados Unidos.

"Deve estar claro para qualquer um que quiser conspirar contra os Estados Unidos e tentar prejudicar os americanos que não vamos tolerar refúgios seguros para terroristas que ameaçam o nosso povo", disse.

Obama deixou a Casa Branca logo depois de seu pronunciamento e viajou para Nova York, onde buscará apoio para a ação dos Estados Unidos na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Mas ele alertou que o esforço global contra o Estado Islâmico levará tempo. "Haverá desafios pela frente, mas vamos fazer o que for necessário na luta contra este grupo terrorista para a segurança do país, da região e para todo o mundo", disse Obama.

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