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Partido Comunista Chinês conclui plenária e expulsa vários dirigentes

O "parlamento interno" do PCC excluiu cinco altos dirigentes, incluindo aliados do ex-ministro da Segurança Pública Zhou Yongkag, vítima da campanha anticorrupção iniciada em julho

Agência France-Presse
postado em 23/10/2014 12:40
O Partido Comunista Chinês (PCC), que encerrou uma reunião plenária de seu Comitê Central, expulsou vários dirigentes importantes, anunciou a imprensa oficial. Segundo analistas, o PCC, que se pronunciou por uma "autoridade da lei de acordo com as características chinesas", procura fortalecer seu controle do sistema judicial.

A plenária, a quarta da era iniciada pelo 18; congresso de novembro de 2012, reuniu quase 200 membros titulares e 170 suplentes do Comitê Central do Partido durante quatro dias em um hotel de Pequim. "Quando os dirigentes chineses falam da autoridade da lei, quase sempre é uma referência a uma forma de reforçar o controle do partido", explica à AFP Michael Davis, da Universidade de Hong Kong.

O "parlamento interno" do PCC excluiu cinco altos dirigentes, incluindo aliados do ex-ministro da Segurança Pública Zhou Yongkag, vítima da campanha anticorrupção iniciada em julho. Entre os expulsos estão o vice-ministro de Segurança Pública Li Dongsheng e o ex-líder do partido na província de Sichuan (sudoeste) Li Chuncheng.



Com a campanha anticorrupção muito divulgada, que resultou na destituição de pelo menos 51 altos dirigentes, segundo um balanço da AFP, o presidente chinês Xi Jinping também afastou potenciais rivais.

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