O chefe do Estado turco também informou que, em última análise, apenas 150 combatentes curdos iraquianos, os peshmergas, devem juntar-se às forças em Kobané (Ain al-Arab, em árabe) através do território turco. "Acabo de ser informado que o número de peshmergas foi reduzido para 150", disse.
[SAIBAMAIS]As autoridades turcas anunciaram na segunda-feira que permitiram a passagem através do seu território de reforços peshmergas iraquianos para Kobane, cidade localizada a poucos quilômetros da fronteira com a Turquia. "Como vocês sabem, nós concordamos em nossas discussões com (o presidente americano Barack) Obama para que o ESL seja a nossa primeira escolha (para reforços em Kobane) e os peshmergas em segundo", explicou Erdogan.
Ao contrário dos Estados Unidos, o governo islâmico-conservador da Turquia se opôs a qualquer tipo de assistência direta aos combatentes das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), o braço armado do PYD que está na linha de frente na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) .
Erdogan acusa o PYD de ser um movimento "terrorista" irmão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o movimento curdo turco que coordena desde 1984 uma rebelião que deixou mais de 40 milmortos.
Já a Turquia manifestou a sua disponibilidade de fornecer ajuda militar e formação aos combatentes do ESL, próximos da oposição moderada ao presidente sírio Bashar al-Assad, inimigo de Ancara.