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Desaprovação de Obama é o fator mais citado nas pesquisas de boca de urna

Oposição republicana investe para conquistar o controle do Senado e deixar o governo nas cordas

postado em 05/11/2014 06:03

Votação em andamento na Carolina do Norte: democratas apostaram as fichas no comparecimento às urnas

Atlanta ; As pesquisas feitas com os eleitores norte-americanos na saída da votação de ontem para a renovação de um terço do Senado e das 435 cadeiras da Câmara dos Deputados, além da escolha de governadores em 36 dos 50 estados, estamparam uma das poucas certezas que marcaram a campanha. O fator mais importante na definição do voto foi a insatisfação com o presidente Barack Obama, que depositava no comparecimento numeroso dos simpatizantes as esperanças de ver o Partido Democrata conservar a maioria dos senadores ; e, assim, escapar à sorte de atravessar os últimos dois anos na Casa Branca com a oposição republicana controlando ambas as casas do Congresso.

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Até o fechamento desta edição, as projeções feitas para as primeiras entre as disputas que definiriam a sorte da eleição indicavam que os democratas perderiam uma cadeira no Senado pela Virgínia Ocidental. Com isso, o Partido Republicano entrou pela madrugada na expectativa de terminar a apuração com um saldo de cinco vagas ;roubadas; aos governistas ; o suficiente para chegar a janeiro com 51 dos 100 senadores. Mitch McConnell, reeleito pelo Kentucky, acompanhava a marcha das apurações de olho na perspectiva de retornar a Washington como líder da nova maioria e, como consequência, um dos cardeais do Capitólio.

A acirrada corrida pelo Senado na Geórgia era a melhor chance para os governistas conquistarem uma vaga ocupada republicana ; a do senador Saxby Chambliss, que decidiu se aposentar. Embora o estado tenha um histórico republicano, a democrata Michelle Nunn, filha do ex-senador Sam Nunn, lutava voto a voto com o republicano David Perdue. O desempenho da candidata foi beneficiado pelas mudanças demográficas no eleitorado, com o crescimento de minorias como latinos, negros e asiáticos, que tendem a simpatizar com os democratas, mas não têm costume de votar nas legislativas. A grane incógnita era se um dos dois obteria 50% das preferências, para evitar o segundo turno, em janeiro. A situação se repetia em Louisiana, entre a democrata Mary Landrieu e dois republicanos.

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