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Egípcio condenado a 10 anos de prisão por espionar para Israel

Ele teria fornecido aos israelenses informações "vitais e importantes" sobre o porto de Port Said

Agência France-Presse
postado em 21/12/2014 11:25
Cairo - Um egípcio foi condenado a 10 anos de prisão por espionar a favor de Israel, enquanto seus dois cúmplices, oficiais dos serviços israelenses de inteligência, foram condenados à revelia à prisão perpétua.

Um tribunal de Port Said pronunciou o veredicto no sábado à noite. Os condenados são um cidadão egípcio, que estava detido, e "dois oficiais do Mossad" em fuga, segundo a agência oficial MENA.

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O egípcio Mohamed Ali Abdel Baki era diretor de uma empresa de serviços marítimos em Port Said.

Segundo a MENA, ele forneceu aos israelenses informações "vitais e importantes" sobre o porto de Port Said e as ações da Marinha egípcia na cidade. Em troca recebia pagamentos.

De acordo com a agência oficial, Abdel Baki entrou em contato com os serviços israelenses de segurança em 2011, afirmando que tinha informações interessantes.

Os israelenses entraram em contato com ele e, a partir de então, recebeu a missão de "compilar informações detalhadas sobre o porto de Port Said e seus dirigentes, além de vigiar as embarcações iranianas e os navios egípcios e estrangeiros que passam pelo canal de Suez".

A investigação da promotoria revelou que o egípcio também entrou em contato com os serviços secretos iranianos e sírios, assim como com o Hezbollah libanês, para oferecer os serviços, também de acordo com a agência MENA.

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