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Iêmen: rebeldes huthis soltam mais de 1.2 mil presos após confronto

"A resistência popular" é um grupo de combatentes hostis aos rebeldes xiitas. Com o apoio de unidades militares fiéis ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh, estes últimos tomaram amplas áreas do território no ano passado

Agência France-Presse
postado em 30/06/2015 20:12
Ao menos 1.200 presos, entre eles vários condenados à morte, foram libertados de uma prisão no sudoeste do Iêmen nesta terça-feira pelos rebeldes xiitas huthis, quando estavam prestes a perder o controle da instituição para as forças pró-governo.

Uma autoridade da "resistência popular", que luta contra os rebeldes, disse à AFP que os detentos foram soltos do presídio central de Taez, situada na periferia sudoeste da cidade, mantido pelos huthis.

Os rebeldes abriram as portas da penitenciária ao bater retirada diante do avanço dos combatentes da resistência. De acordo com a fonte da AFP, esses combatentes retomaram o controle do local.

"Nossos combatentes também partiram em busca dos presos foragidos, entre os quais há criminosos e condenados à morte", declarou um outro membro da "resistência popular".

Os dois lados estão há meses em guerra pelo controle de Taez, terceira cidade do Iêmen.

"A resistência popular" é um grupo de combatentes hostis aos rebeldes xiitas. Com o apoio de unidades militares fiéis ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh, estes últimos tomaram amplas áreas do território no ano passado.

Desde 26 de março, uma coalizão árabe comandada pela Arábia Saudita realiza uma campanha aérea, visando a impedir os insurgentes de controlar todo o país, vizinho do reino rico em petróleo.

No início de abril, a Al-Qaeda na Península Arábica (Aqpa) atacou a prisão central de Mukalla, no sudeste do Iêmen. Mais de 300 presos, entre eles um dos chefes da Aqpa, fugiram.

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