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China ensaia desfile militar com presença de autoridades de Cuba e México

A parada de 3 de setembro deve mostrar a capacidade crescente do Exército de Libertação do Povo em um momento que Pequim reivindica direitos territoriais no Mar da China Meridional e no Mar da China Oriental

Agência Estado
postado em 23/08/2015 10:54
Aviões de combate sobrevoaram Pequim neste domingo enquanto milhares de soldados da China, Rússia e outros países ensaiavam uma apresentação para o desfile militar do próximo mês, quando se comemora o fim da Segunda Guerra Mundial. A parada de 3 de setembro deve mostrar a capacidade crescente do Exército de Libertação do Povo em um momento que Pequim reivindica direitos territoriais no Mar da China Meridional e no Mar da China Oriental.

O centro da cidade ficou fechado ao público durante o ensaio, mas imagens publicadas pela mídia estatal mostraram um transportador de mísseis chinês circulando na Praça de Tiananmen e tropas com bandeiras de Cuba, Fiji, Quirguistão, Mongólia e Paquistão. Mais de 10 mil soldados chineses com mais de 500 veículos e 200 aeronaves participaram do ensaio, de acordo com a agência oficial chinesa Xinhua.

O exército planeja mostrar sete tipos de mísseis de alcance médio, curto e longo no desfile, disse a Xinhua. Cerca de 84% das armas que participarão do evento não foram mostradas ao público antes, disse a agência oficial ao citar os militares. Outros países participantes são a Bielorrússia, Casaquistão e México.

A China afirma que o desfile comemora o 70; aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial e demonstra seu compromisso com a paz. Mas o evento ocorre num momento em que outros governos expressaram preocupação sobre a atitude hostil de Pequim em disputas territoriais.

Os integrantes da delegação mexicana incluem 75 oficiais e cadetes das academias aérea, terrestre e naval no país, de acordo com a Xinhua. "Com este ato, queremos ajudar o México a se tornar um ator com responsabilidade global", disse o comandante da delegação, José Carlos Luna Loaeza, citado pela agência de notícias oficial da China. Fonte: Associated Press.

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