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Vaticano hasteará sua bandeira na ONU sem cerimônia

A organização autorizou que as bandeiras palestina e do Vaticano fossem hasteadas mesmo não sendo Estados membros da ONU

Agência France-Presse
postado em 21/09/2015 17:34
A organização autorizou que as bandeiras palestina e do Vaticano fossem hasteadas mesmo não sendo Estados membros da ONUNova York, Estados Unidos - O Vaticano hasteará pela primeira vez sua bandeira na sede das Nações Unidas em Nova York na sexta-feira (25/9), sem uma cerimônia programada e pouco antes de o papa Francisco discursar na organização, informou nesta segunda-feira (21/9) a Santa Sé.

A ONU autorizou no início de setembro que as bandeiras palestina e do Vaticano, dois Estados observadores não membros da ONU, fossem hasteadas na sede da organização em Nova York, da mesma forma que a dos 193 Estados-membros.

A resolução foi aprovada na sequência de um pedido dos palestinos como parte de seus esforços pelo reconhecimento de seu Estado. A Santa Sé se distanciou da iniciativa palestina, mas sem se opor. Posteriormente, mudou de ideia após um pedido de seu embaixador Bernardito Auza.



"A Santa Sé e o secretariado das Nações Unidas concordaram que a bandeira será hasteada sem cerimônia" na sexta-feira (25/9), indicou Auza. "Os funcionários da ONU vão hasteá-la ao mesmo tempo que a de outros países neste dia".

As duas bandeiras também poderão ser hasteadas em outros edifícios de escritórios de agências da ONU, como em Genebra ou Viena.

O papa Francisco, em visita aos Estados Unidos a partir de terça-feira (22/9), fará um discurso na Assembleia Geral na sexta-feira. Os funcionários da ONU "consideraram que a visita do Papa seria um momento muito importante e adequado para hastear a bandeira", explicou Auza. "Eles sugeriram fazê-lo sem cerimônia pública e é claro que nós aceitamos", acrescentou.

Os palestinos, por sua vez, esperam hastear a sua bandeira com uma cerimônia, para a qual convidaram centenas de líderes mundiais no próximo dia 30 de setembro, na presença do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

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