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Estados Unidos acredita que EI não representa 'ameaça específica crível'

Entretanto, Obama ordenou para a equipe de segurança nacional que continue os esforços para no combate ao Estado Islâmico

Agência France-Presse
postado em 25/11/2015 08:41
Washington, EUA - O Conselho de Segurança Nacional informou ao presidente Barack Obama que não existe "uma ameaça específica crível" para os Estados Unidos por parte do grupo Estado Islâmico (EI), revelou a Casa Branca nesta terça-feira (24/11), no momento em que a coalizão incrementa seus ataques à organização extremista.

[SAIBAMAIS]"O presidente ordenou a sua equipe de segurança nacional que continue intensificando os esforços para degradar e destruir o EI", disse a Casa Branca, convocando o incremento da cooperação entre os aliados sobre segurança e inteligência.

Obama "destacou que degradar e destruir o EI continuará exigindo coordenação e cooperação entre um amplo espectro de sócios globais", e que os "Estados Unidos estão firmemente comprometidos com a liderança dos esforços compartilhados da Coalizão Global contra o EI".

Na véspera, Washington emitiu um alerta mundial para seus cidadãos ao redor do mundo, advertindo sobre o risco de viagens devido ao aumento de "ameaças terroristas".

Na mensagem, o departamento de Estado destacou que "informações atuais permitem pensar que EI, a Al-Qaeda, Boko Haram e outros grupos terroristas continuam planejando ataques em várias regiões" e cita ainda recentes ataques cometidos este ano "na França, na Nigéria, na Dinamarca, na Turquia e no Mali".

"As autoridades pensam que continua existindo a probabilidade de ataques terroristas à medida que membros do EI/Daesh (acrônimo em árabe) voltam da Síria e do Iraque", advertiu a diplomacia americana, referindo-se aos militantes estrangeiros que voltam para seus países de origem, depois de terem combatido nas fileiras do grupo.



O departamento de Estado emite comunicados de alerta, muito frequentemente e muito regularmente, país por país, para seus cidadãos residentes, ou que viajam ao exterior, mas este é mundial e tem uma dimensão particular, levando-se em conta a multiplicação dos atentados nas últimas semanas.

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