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América Latina precisará de 3.050 aviões novos nas próximas duas décadas

A Boeing estima que a América Latina precisará de mais 2.000 novos aviões de um só corredor e outros 340 de fuselagem larga para as rotas de longo alcance

Agência France-Presse
postado em 29/03/2016 19:59

O grupo aeronáutico a Boeing estimou que as companhias aéreas da América Latina precisarão de 3.050 novos aviões nos próximos 20 anos, o que triplicará a frota atual.

Os novos requerimentos significarão um investimento de 350 bilhões de dólares.

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"As economias da América Latina crescerão mais rápido que o resto do mundo. Este crescimento criará um maior tráfego de passageiros na região e impulsionará as linhas aéreas da América Latina a expandir-se e competir pelo negócio que tradicionalmente foi dominado pelos operadores estrangeiros", explicou Donna Hrinak, presidente da Boeing para a América Latina na Feira Internacional do Ar e do Espaço de Santiago (FIDAE), inaugurada nessa terça-feira.

A Boeing estima que a América Latina precisará de mais 2.000 novos aviões de um só corredor e outros 340 de fuselagem larga para as rotas de longo alcance.

Os maiores requerimentos de aviões de um só corredor "reflete o contínuo crescimento das companhias de baixo custo e uma maior expansão das redes na região", explicou Boeing em comunicado.

Na região, a idade média dos aviões Boeing continua diminuindo, destacou a companhia, registrando que se passou de uma média de mais de 15 anos a uma de menos de 10 anos desde 2005, "esperando-se que quase 60% da frota atual seja substituída nas próximas duas décadas".

Considerada a maior exposição aérea da América Latina, a FIDAE foi aberta nessa terça-feira em Santiago, com a presença de 59 países, 46 deles como expositores, e as empresas mais importantes da aeronáutica.

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