Mundo

Presidente francês promete ajuda ao exército e aos refugiados no Líbano

A guerra na Síria fez mais de 270.000 mortos desde 2011 e milhões de deslocados e refugiados

Agência France-Presse
postado em 16/04/2016 14:26

O presidente francês, François Hollande, prometeu neste sábado (16/4) em Beirute uma ajuda militar bem como 100 milhões de euros para apoiar o país frente a crise de refugiados sírios, na primeira etapa de uma viagem de quatro dias ao Oriente Médio.

Hollande aproveitou a ocasião para pedir a realização de uma eleição presidencial no Líbano, um posto vago desde maio de 2014 devido a profundas divisões políticas exacerbadas pela guerra na vizinha Síria, onde o movimento xiita libanês Hezbollah combate ao lado do regime de Damasco os rebeldes.

O presidente francês prometeu o pagamento de "100 milhões de euros nos próximos três anos" para ajudar o Líbano a lidar com a crise de refugiados, durante uma coletiva de imprensa em Beirute com o primeiro-ministro libanês, Tammam Salam.

De acordo com sua comitiva, trata-se de uma "aceleração" da ajuda ao Líbano, que abriga mais de 1,1 milhão de refugiados sírios, o equivalente a um quarto da sua população.

A guerra na Síria fez mais de 270.000 mortos desde 2011 e milhões de deslocados e refugiados.

Ressaltando um "contexto particularmente tenso" na região, Hollande afirmou que os países do Mediterrâneo precisam lidar com as guerras nos países vizinhos, com a ameaça terrorista e ainda abrigar um grande número refugiados".

No domingo, o presidente francês visitará um campo de refugiados, onde encontrará famílias sírias que esperam obter asilo na França.

Ele ressaltou que seu país "mobilizará a comunidade internacional", por meio de uma reunião do "grupo internacional de apoio ao Líbano para somar todas as promessas de doações".

Além disso, o chefe de Estado francês prometeu "uma ajuda imediata para reforçar as capacidades militares do Líbano", sobre o qual pairam ameaças jihadistas, principalmente do grupo Estado Islâmico (EI), que já reivindicou ataques sangrentos no país.

Leia mais notícias em Mundo

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação