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Desafio do balde do gelo: valor doado financia descoberta sobre esclerose

A brincadeira levantou fundos que resultaram na descoberta do gene mais comum entre os portadores da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Luisa Ikemoto
postado em 27/07/2016 17:31

A brincadeira levantou fundos que resultaram na descoberta do gene mais comum entre os portadores da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

O desafio do balde do gelo, campanha que tomou conta das redes sociais em 2014, começa a apresentar seus primeiros resultados. A brincadeira que tinha como objetivo conscientizar as pessoas sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e arrecadar fundos para pesquisas, levantou fundos que financiaram a descoberta da principal causa da doença pela Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos.



Em uma nota oficial, a instituição explica que tudo foi possível graças a US$ 1 milhão doados pela Associação ALS - ONG voltada para o tratamento de pessoas que sofrem com a doença-, angariados através da campanha nas redes sociais. Os fundos permitiram que o cientista John Landers e um grande time de pesquisa internacional identificassem uma variação no NEK1, gene com múltiplas funções em neurônios, presente em aproximadamente 3% de todos os casos de ELA na América do Norte e da Europa, o que a torna a causa genética mais comum da doença.

[SAIBAMAIS]A importância da descoberta é equivalente à seriedade da Esclerose Lateral Amiotrófica. Com causa desconhecida, as pessoas afetadas sofrem com degeneração de células nervosas e tem a funcionalidade dos músculos reduzida. Ainda não existe cura.

Campanha
Para quem não se lembra, o Desafio do Balde de Gelo era uma brincadeira simples, com um propósito nobre. O participante deveria derramar um balde de água fria sobre a cabeça e indicar outras três pessoas para entrar na brancadeira. Caso contrário, ela deveria doar US$ 100 para a pesquisa.

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