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Hillary Clinton abre cinco pontos de vantagem em relação a Donald Trump

Democrata tem 45% das intenções de voto diante de 40% do republicano, segundo pesquisa da Universidade de Quinnipiac

Agência France-Presse
postado em 07/10/2016 19:22

A um mês das eleições presidenciais dos Estados Unidos, a democrata Hillary Clinton conseguiu uma vantagem de cinco pontos sobre o republicano Donald Trump, impulsionada pelo independentes que abandonaram seu rival, segundo uma pesquisa publicada nesta sexta-feira (7/10).

Hillary tem 45% das intenções de voto diante de 40% de Trump, segundo pesquisa da Universidade de Quinnipiac, que em 26 de setembro - quando foi realizado o primeiro debate presidencial televisionado - dava aos dois aspirantes à Casa Branca 44% e 43%, respectivamente.

Os outros dois candidatos, Gary John, do Partido Libertário, e Jill Stein, do Partido Verde, alcançam os 6% e 3%.

A mudança mais notável desde o debate presidencial, em que Hillary dominou, é que o independentes parecem ter mudado de lado: 46% dizem querer votar pela democrata e 32% pelo republicano. No mês passado as porcentagens eram 42% e 35%, a favor de Trump.

Nos últimos dias, o magnata tem sido alvo de duras críticas por ter destratado a ex-Miss Universo venezuelana, Alicia Machado, um antigo tema que Hillary trouxe à tona ao final do debate presidencial.

Os democratas também exploraram revelações segundo as quais o milionário não teria pago impostos durante 18 anos, declarando perdas de 916 milhões de dólares em 1995.

Sem surpresas, as mulheres são mais favoráveis a ex-secretária de Estado com 53% diante de 33% para o magnata, enquanto os homens preferem Trump com 49% em relação aos 37% de Hillary, indicou o Quinnipiac.

A pesquisa, realizada entre quarta e quinta-feira com 1.064 eleitores, confirma uma tendência recente que mostra Hillary ampliando sua vantagem.

A candidata democrata tem 44,2% das intenções de voto e Trump 40,5%, segundo uma média das pesquisas realizadas desde o final de setembro pelo site Real Clear Politics. E ela também ganha terreno nos estados-chave, onde a eleição será definida.

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