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Obama: EUA estendem 'mão da amizade' aos cubanos após morte de Fidel

"A história registrará e julgará o enorme impacto de sua personalidade singular no povo e no mundo em volta dele", afirmou, em um comunicado

postado em 26/11/2016 13:50
Presidente norte-americano esteve em Cuba em março deste ano

O presidente americano, Barack Obama, afirmou neste sábado que os Estados Unidos estendem a "mão da amizade ao povo cubano", depois da morte do líder revolucionário, Fidel Castro.
[SAIBAMAIS]"A história registrará e julgará o enorme impacto de sua personalidade singular no povo e no mundo em volta dele", afirmou, em um comunicado.

"Sabemos que este momento enche os cubanos - em Cuba e nos Estados Unidos - e emoções poderosas, lembrando as incontáveis formas como Fidel Castro alterou o curso de vidas individuais, famílias e da nação cubana", afirmou o presidente americano.

"Durante a minha presidência, trabalhamos duro para deixar o passado para trás, perseguindo um futuro no qual a relação entre nossos dois países é definido não por nossas diferenças, mas por muitas coisas que compartilhamos como vizinhos e amigos", disse Obama.

Os Estados Unidos restauraram laços diplomáticos com Cuba em julho de 2015 e reabriram sua embaixada em Havana um mês depois em uma reaproximação histórica que pôs fim a mais de meio século de uma inimizade que perdurava com a ilha comunista desde a Guerra Fria. Em março, Obama fez uma visita histórica a Cuba.

Essa histórica reaproximação entre Washingtin e Havana, no entanto, foi conduzida por Obama e Raúl Castro, já que Fidel se afastou da Presidência cubana en 2009 e das atividades políticas em 2011.

Obama afirmou neste sábado que nos próximos dias, os cubanos "recordarão o passado e também olharão para o futuro. E, ao fazê-lo, os cubanos devem saber que eles têm nos Estados Unidos um país amigo e associado".

Fidel Castro faleceu na noite de sexta-feira em Havana, aos 90 anos. Seu corpo será cremado, conforme anunciou seu irmão, Raúl, em mensagem à população, e as cinzas serão sepultadas em um cemitério em Santiago de Cuba em 4 de dezembro.

Por France-Presse

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