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Trump se reúne com principal liderança de política externa da China

Encontro acontece em meio a tensões com a Coreia do Norte, que foram alimentadas por um recente teste de mísseis e o assassinato de funcionários de um aeroporto supostamente ordenado pelo governo norte-coreano

Agência Estado
postado em 27/02/2017 18:51
O presidente Donald Trump se reuniu nesta segunda-feira (27/2) com a principal liderança de política externa da China, em meio a tensões com a Coreia do Norte, que foram alimentadas por um recente teste de mísseis e o assassinato de funcionários de um aeroporto supostamente ordenado pelo governo norte-coreano.

O conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi, é o primeiro funcionário chinês a visitar os EUA desde que Trump assumiu o cargo, há cinco semanas. Yang liderou uma delegação de seis membros e teve uma conversa inicial com o novo conselheiro de segurança nacional do Trump, o tenente-general H.R. McMaster, e outros funcionários norte-americanos.

Os dois lados "discutiram interesses compartilhados na segurança nacional", disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, sem dar detalhes. Yang está nos EUA para uma visita de dois dias, em meio à incerteza sobre como as duas maiores economias do mundo irão gerenciar suas relações comerciais e desafios de segurança no Leste Asiático.

Nessa região, o rápido progresso da Coreia do Norte em direção à aquisição de um míssil que poderia atingir o continente dos EUA é um dos mais severos desafios de segurança para Trump. Sua administração está atualmente avaliando como lidar com o jovem ditador Kim Jong Un.

Também nesta segunda-feira (27), o representante especial dos EUA para a Política da Coreia do Norte, Joseph Yun, esteve no Departamento de Estado com seus colegas do Japão e da Coreia do Sul, Kenji Kanasugi e Kim Hong-kyun, respectivamente. A reunião fazia parte de esforços dos EUA para que seus principais aliados na Ásia cooperassem mais com segurança.

Em um sinal potencialmente esperançoso para os EUA, a China anunciou recentemente a suspensão das importações de carvão da Coreia do Norte, aumentando a pressão sobre o aliado tradicional Em troca, Pequim quer que os EUA reiniciem negociações com a Coreia do Norte.

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