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Polícia proíbe funcionamento de mesquita frequentada por radicais em Berlim

A mesquita Fussilet 33, é considerada um reduto de radicais islâmicos e teria enviado pessoal e equipamento militar para regiões em conflito no Oriente Médio

Agência Estado
postado em 28/02/2017 13:33
Autoridades alemãs proibiram nesta terça-feira uma mesquita radical em Berlim que foi frequentada por Anis Amri, o autor do atentado terrorista a um mercado de Natal em dezembro passado, de funcionar, informou a polícia.

A autorização para o fechamento da mesquita - conhecida como Fussilet 33 - veio há duas semanas, e há uma semana a própria mesquita fechou as portas. No entanto, o fechamento pelas autoridades foi feito hoje.

Anis Amri matou 12 pessoas em dezembro no ataque com um caminhão em um mercado de Natal.

Também nesta terça-feira, a polícia fez buscas em 24 imóveis da capital alemã em conexão com a proibição. Ao todo, 450 agentes participaram da ação.

A mesquita Fussilet 33, nome que faz referência ao endereço da mesquita no bairro de Moabit, é considerada um reduto de radicais islâmicos e teria enviado pessoal e equipamento militar para regiões em conflito no Oriente Médio, como a Síria. O líder da associação, que está em prisão preventiva, é acusado de radicalizar jovens muçulmanos

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