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Estado Islâmico reivindica ataque contra base militar russa na Chechênia

Segundo um comunicado do EI citado pelo SITE, seis indivíduos "conseguiram atacar uma base militar da Guarda Nacional russa" no noroeste da instável república do Cáucaso

Agência France-Presse
postado em 24/03/2017 14:12

O grupo ultrarradical Estado Islâmico (EI) reivindicou um ataque contra uma base militar na Chechênia, que deixou seis mortos entre as forças de segurança russas, segundo o centro americano de vigilância de sites extremistas SITE.

[SAIBAMAIS]Segundo um comunicado do EI citado pelo SITE, seis indivíduos "conseguiram atacar uma base militar da Guarda Nacional russa" no noroeste da instável república do Cáucaso, onde enfrentaram os soldados russos "durante horas com armas leves e mataram seis deles", antes de serem abatidos.

As autoridades russas haviam comunicado anteriormente o mesmo balanço de vítimas após o ataque ocorrido na noite de quinta-feira na região de Naurskaya.

Os criminosos aproveitaram uma espessa névoa para tentar entrar na base, mas os militares os surpreenderam e abriram fogo contra eles, segundo a Guarda Nacional.

Os confrontos armados e os atentados contra as autoridades e as forças de segurança são cada vez menos frequentes na Chechênia, mas seguem ocorrendo com frequência no Daguestão, a pequena república vizinha do Cáucaso russo.

O presidente russo, Vladimir Putin, classificou nesta sexta-feira o ocorrido de "acontecimento difícil" e insistiu na necessidade "de reconhecer a realidade do perigo e de unir" os esforços de todos "na luta contra o terrorismo".

Após a primeira guerra da Chechênia (1994-1996), a rebelião nesta república russa foi se islamizando progressivamente e transbordou desta república para se transformar em meados dos anos 2000 em um movimento islamita armado ativo em todo o norte do Cáucaso.

No fim de junho de 2015, a rebelião armada islamita no Cáucaso russo jurou lealdade à organização extremista Estado Islâmico (EI), a quem fornece grande quantidade de combatentes que se alistam na Síria e no Iraque.

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