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Trump elogia 'sábia decisão' de Kim Jong-un de descartar ataque a Guam

O líder norte-coreano afirmou na terça-feira (15/8), após uma análise do plano de lançamento de mísseis contra a ilha, que irá esperar e avaliar as ações do governo americano antes de ordenar um ataque

postado em 16/08/2017 09:51
O líder norte-coreano afirmou na terça-feira (15/8), após uma análise do plano de lançamento de mísseis contra a ilha, que irá esperar e avaliar as ações do governo americano antes de ordenar um ataqueO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu nesta quarta-feira (16/8) em sua conta no Twitter, que o líder norte-coreano Kim Jong-un teve uma "atitude sábia" ao anunciar a decisão de não atacar a ilha de Guam, no Oceano Pacífico, onde os Estados Unidos têm uma base militar.

O líder norte-coreano afirmou na terça-feira (15/8), após uma análise do plano de lançamento de mísseis contra a ilha, que irá esperar e avaliar as ações do governo americano antes de ordenar um ataque. ;Kim Jong-un, da Coreia do Norte, tomou uma decisão muito sábia e bem fundamentada. A alternativa teria sido catastrófica e inaceitável!”, escreveu Trump.

[SAIBAMAIS]Nesta quarta-feira (16/8) o Japão e os Estados Unidos realizaram manobras aéreas com bombardeiros na região sudeste da península coreana, no mar do Sul da China, com dois caças japoneses F-15 e dois lança-mísseis B-1B norte-americanos.

De acordo com um boletim encaminhado à imprensa pela Força Aérea dos Estados Unidos, os lança-mísseis americanos decolaram da Base de Andersen, na ilha de Guam, e se juntaram aos caças japoneses para as manobras militares.


No comunicado, a Força Aérea americana destaca que os voos de treinamento com o Japão demonstram a solidariedade e a determinação que ambos os países compartilham "como aliados para preservar a paz e a segurança na (região) Indo-Ásia-Pacífico".

Na semana passada, após um comentário de Donald Trump de que atacaria a Coreia do Norte com "fogo e fúria", e depois de o país receber sanções do Conselho das Nações Unidas, Kim Jong-un anunciou ter um plano para atacar a ilha de Guam e que estaria pronto para realizar o ataque ainda em agosto.

A escalada de tensões levou a Alemanha e a China a pedirem cautela ao governo americano e que os dois lados pudessem optar pelo diálogo ao invés da retórica agressiva.

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