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Terremoto de 7,1 graus no México já deixou ao menos 139 mortos

O estado de Morelos informou 42 óbitos, Puebla, 26, o Estado do México, oito, e a Cidade do México, 30, enquanto prosseguem os trabalhos de resgate em numerosos prédios que desabaram

Agência France-Presse
postado em 19/09/2017 20:27
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Ao menos 139 pessoas morreram no terremoto de 7,1 graus que sacudiu nesta terça-feira o México, afetando a capital e os estados de Puebla e Morelos, informaram as autoridades locais.

[SAIBAMAIS]O estado de Morelos informou 42 óbitos, Puebla, 26, o Estado do México, oito, e a Cidade do México, 30, enquanto prosseguem os trabalhos de resgate em numerosos prédios que desabaram.
O Centro Geológico dos Estados Unidos (US Geological Survey) estimou a magnitude do tremor em 7,1, enquanto o Instituto Sismológico do México o calculou em 6,8. O Centro Geológico dos Estados Unidos (US Geological Survey) também estimou a magnitude do tremor em 7,1. O instituto informou que o epicentro do tremor localizou-se 7 km a oeste de Chiautla de Tapia, no vizinho estado de Puebla.
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O abalo sísmico ocorreu justamente no aniversário de 32 anos do maior terremoto que atingiu o país. O fenômeo devastou o México e matou milhares de pessoas, em 19 de setembro de 1985. Ironicamente, na manhã desta terça, horas antes do abalo, a Secretaria de Proteção Civil mexicana realizou uma simulação de um terremoto de magnitude 8.0, com epicentro em Guerrero.
"Estou consternada, não consigo conter o choro, é o mesmo pesadelo de 1985", disse à AFP, entre lágrimas, Georgina Sánchez, de 52 anos, chorando em uma praça da Cidade do México. Até agora, as autoridades não deram nenhum informe de danos ou vítimas.

Informações que circulam nas redes sociais mencionam o desabamento de vários edifícios, enquanto funcionários da Defesa Civil advertem a população para o risco de vazamento de gás. "Não fumem! Há vazamentos de gás", gritavam os socorristas, enquanto corriam pelas ruas na região de Roma Norte.
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Na praça Cibeles, crianças com crise de pânico foram evacuadas da escola, enquanto os pais, angustiados, as buscavam em meio à multidão, constatou um jornalista da AFP.

"Estava caminhando pela (rua) Colima e as janelas começaram a se mexer. Vi as pessoas correndo, começaram a gritar. Ficou muito feio. Não queria me aproximar de nenhuma árvore. Tive que me jogar no chão", contou Leiza Visaj Herrera, de 27 anos.

"Ficou bastante forte. Os edifícios começaram a se mexer. As pessoas estão muito nervosas. Vi uma senhora que desmaiou", contou Alfredo Aguilar, de 43 anos.
Nas redes sociais, moradores publicam vídeos e fotos das consequências do terremoto e, com a hashtag #TenemosSismo, demonstram solidariedade ao país e às vítimas do fenômeno.
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