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EUA não descartam atacar Síria após novas acusações de uso de armas química

O governo de Assad e o grupo extremista Estado Islâmico (EI) "continuam usando armas químicas", declarou um funcionário americano de alto escalão

Agência France-Presse
postado em 01/02/2018 18:42

O governo de Assad e o grupo extremista Estado Islâmico (EI)

Os Estados Unidos não descartam uma nova ação militar na Síria após as recentes acusações de ataques com armas químicas no país, disse um funcionário americano de alto escalão.

Devido aos supostos ataques com sarin e cloro, incluindo um não confirmado nesta quinta-feira na cidade de Douma, controlada pelos rebeldes, Washington disse que quer enviar uma mensagem ao governo de Bashar al-Assad e seus sócios russos de que já basta.

O governo de Assad e o grupo extremista Estado Islâmico (EI) "continuam usando armas químicas", declarou um funcionário americano de alto escalão. "Simplesmente continuam cometendo atrocidades realmente indescritíveis".

Um segundo funcionário disse à AFP que as opções militares contra Damasco similares às lançadas em abril de 2017 são "sempre factíveis".

Em 7 de abril de 2017, o presidente americano, Donald Trump, ordenou o lançamento de 59 mísseis sobre uma base aérea do governo da qual procediam armas químicas usadas para atacar a cidade rebelde de Khan Sheikhun, onde morreram dezenas de pessoas.

"Ele não excluiu nada", afirmou o funcionário em referência a Trump. "O uso da força militar é algo que ainda se considera", acrescentou.

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