Politica

Vaga para Senado é dor de cabeça para partidos em São Paulo

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postado em 25/01/2009 09:53
Coadjuvante nas eleições de 2010, a disputa por uma cadeira no Senado se tornou uma dor de cabeça para as principais lideranças partidárias em São Paulo. Além de terem de lidar com a definição do nome que irá pleitear o Palácio dos Bandeirantes, PT, PSDB, DEM e PMDB tentam acertar o xadrez das composições a fim de garantir o arranjo mais vantajoso possível do ponto de vista eleitoral. Em 2010, serão renovadas duas das três vagas a que os Estados têm direito. Entrarão no jogo as cadeiras ocupadas hoje por Aloizio Mercadante (PT) e Romeu Tuma (PTB). PSDB, PMDB e DEM pretendem sair coligados em torno da candidatura tucana, seja ela a de Aloysio Nunes Ferreira ou a do ex-governador Geraldo Alckmin. Ocorre que as três legendas querem lançar candidatos ao Senado, mas só há duas vagas por coligação. O PMDB praticamente garantiu a sua, em troca do apoio do ex-governador paulista Orestes Quércia à reeleição de Gilberto Kassab (DEM) no ano passado. No DEM, o secretário estadual do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, é um nome frequentemente citado como um dos que poderiam entrar na disputa. O partido, no entanto, diz que não está disputando a cadeira. ;O DEM cedeu a sua vaga para o PMDB. Deveremos ter uma dobradinha PMDB-PSDB para o Senado;, disse o ex-governador Cláudio Lembo, um dos líderes do DEM em São Paulo. De acordo com esse entendimento, o DEM poderia indicar o vice-governador na chapa tucana. Aí está o nó do problema. No PSDB, não há um consenso. Grande parte dos tucanos paulistas defende uma chapa puro-sangue, deixando para o DEM a segunda vaga para o Senado ao lado do PMDB. Outros dizem que não há ;ungidos; e que o PSDB tem que ter candidato. Apesar de ter em Mercadante um candidato natural ao Senado, o PT também corre o risco de encarar uma batalha. Outros nomes com peso no partido já são citados como possíveis ocupantes da segunda vaga. Setores do PT têm defendido que o deputado Antonio Palocci (SP) entre na disputa. Outra opção seria a ex-ministra Marta Suplicy. Com seus planos de concorrer ao governo praticamente enterrados pela derrota na eleição municipal, ela teria no Senado a oportunidade de exercer um mandato majoritário.

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