Politica

Programa Minha Casa, Minha Vida tem corte de R$ 5,1 bilhões

postado em 28/02/2011 15:25

Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, durante o anuncio da programação orçamentária para 2011O corte de R$ 50 bilhões do Orçamento deste ano preservou investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e programas sociais, mas não poupou a verba destinada para o Programa habitacional Minha Casa, Minha Vida que teve corte de 5,1 bilhões.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28/2) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Míriam Belchior, durante a divulgação da programação orçamentária e financeira do Orçamento Geral da União para 2011.

Mesmo com o corte, as despesas do programa MCMV para este ano serão maiores que em 2010. O orçamento para investimentos é de R$ 7,6 bilhões, R$ 1 bi a mais que em 2010, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Antes, pela Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional, estavam previstos gastos de R$ 12,7 bilhões.

De acordo com a ministra, o corte é justificado pelo fato de a segunda etapa do programa só estar prevista para iniciar em abril. Assim, o programa não terá o ano cheio para execução dos gastos previstos para 2011.

Outras áreas atingidas
[SAIBAMAIS]Percentualmente, o maior corte foi no Ministério do Turismo e Esportes. Em valores absolutos, a pasta mais atingida foi a de Cidades que teve corte de R$ 8,5 bilhões.

A ministra justificou o montante de recursos contingenciados no Ministério das Cidades ao grande número de emendas parlamentares cortadas e a ajustes no programa Minha Casa, Minha Vida, cuja segunda etapa está prevista para iniciar em abril.

R$ 1,5 bi para novas contratações

O corte também reduziu 70% das contratações previstas para 2011. O governo anunciou o corte de R$ 3,5 bilhões na previsão de novas contratações este ano ; estimada inicialmente em R$ 5 bilhões. Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o corte para novas contratações não precisa do detalhamento da auditoria externa anunciada para folha de pagamentos. ;Estavam previstos R$ 5 bilhões para novas contratações. Estamos dizendo que R$ 3,5 bilhões não serão realizados como gastos novos;, afirmou.

Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o reajuste é necessário para contabilidade maior dos gastos.

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