Politica

Secretário-executivo do Turismo é preso durante operação da Polícia Federal

postado em 09/08/2011 09:59
A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (9/8), em Brasília, em São Paulo e no Amapá, 38 pessoas suspeitas de participar de um esquema de corrupção no Ministério do Turismo. Entre os presos está o número dois do Minitério do Turismo, o secretário-executivo Frederico Silva da Costa.

Além dele, foram presos também o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins; o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moisés, além de diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e empresários. Os presos preventivamente em São Paulo e em Brasília foram levados para Macapá em aviões da própria PF.

A Operação Voucher foi deflagrada no início da manhã em conjunto com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com o apoio do Ministério Público Federal (MPF). Segundo a assessoria de comunicação da PF, foram expedidos seis mandados de prisão no Amapá, 20 em Brasília e 12 em são Paulo. Ao todo, são 19 mandados de prisão preventiva e 19 de prisão temporária, além de sete mandados de busca e apreensão, todos cumpridos. Além disso, foram apreendidos R$ 644 mil em São Paulo.

A investigação é comandada pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários e investiga indícios de desvios de recursos públicos na execução de convênios do Ministério do Turismo, tendo por objeto a capacitação profissional para o turismo. No total, duzentos policiais federais participaram da operação nos três estados.

Os envolvidos no esquema criminoso serão indiciados, de acordo com as devidas participações, pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e fraudes em licitação. As penas para tais crimes podem chegar a doze anos de reclusão.

Será realizada uma coletiva às 15h30 no Edifiício-Sede da Polícia Federal, no SAUS, quadra 06, lotes 9/10.

Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério do Turismo disse desconhecer a ação da PF e que deve se pronunciar sobre o caso à tarde.

Com informações de Alana Rizzo.

Aguarde mais informações.

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