Politica

Prisão de Cachoeira deixa a corrida pela prefeitura de Anápolis à míngua

postado em 22/07/2012 08:05

Anápolis (GO) ; Na terra do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, interior de Goiás, a prisão do ;filho ilustre; e de seus principais subordinados produziu um efeito devastador na disputa eleitoral da cidade. O canal Cachoeira, que sempre irrigou fartamente as contas de campanha de boa parte dos candidatos, secou. É campanha a pão e água. Os cofres dos partidos estão vazios. Não há dinheiro para nada. Assustado com a repercussão do escândalo a partir da investigação da Operação Monte Carlo, o empresariado local sumiu. As principais gráficas da cidade, acostumadas a dobrar o faturamento nesta época, estão paradas.

Não é preciso muito esforço para perceber o efeito Cachoeira. Basta circular rapidamente por Anápolis. É visível. A impressão é de que a campanha foi proibida no município. Não há o menor sinal de disputa política. Mais de 15 dias depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberar a propaganda, os candidatos a vereador estão desesperados. Não têm dinheiro sequer para confeccionar os chamados ;santinhos;. A situação é tão crítica que, até nos comitês eleitorais dos candidatos a prefeito, não existe nenhum material.

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