Politica

Operação Monte Carlo começou com três investigados, revela testemunha

postado em 24/07/2012 10:35
A primeira testemunha de acusação ouvida na audiência de instrução do processo da 11; Vara Federal contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira afirmou que o "vazamento" da Operação Monte Carlo, que levou à prisão do contraventor e investigação de autoridades públicas, partiu de José Olímpio Queiroga, um dos réus presentes na sessão realizada hoje na sede da Justiça em Goiânia. Membros do Ministério Público, advogados de defesa dos oito réus e o juiz da 11; Vara Federal deram início à série de depoimento das testemunhas de acusação que prestarão informações contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O agente da Polícia Federal Fábio Alvarez é o primeiro a falar. O policial explica que a Operação Monte Carlo começou com o monitoramento telefônico de três pessoas: José Olímpio Queiroga, Raimundo Washington e um homem identificado como Major Silva.

[SAIBAMAIS]De acordo com Alvarez, foi por meio de escutas do telefone Nextel brasileiro de Major Silva que a Polícia Federal descobriu que a organização criminosa habilitava celulares no exterior, para despistar aparelhagem do aparato de segurança do Estado.



A testemunha afirma que Lenine Araújo seria o "braço direito" de Cachoeira na organização criminosa e que cabia à José Olímpio escolher os donos de casas de bingo. O agente ressaltou, também, a importância de Geovani Pereira como contador da quadrilha. O advogado Leonardo Gagno, que representa Washington e José Olímpio, questionou o juiz sobre o caráter "subjetivo" do depoimento do agente da PF, mas Alderico rejeitou a reclamação. Alvarez também informou que a atuação do ex-agente da Aeronáutica Idalberto Matias se restringia a trabalhos de "inteligência", angariando informações e "contrainformações" que fossem úteis à organização criminosa.

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