Politica

Feliciano não poderá fazer triagem de público para assistir a CDH

Grupo de deputados protesta contra a decisão de restringir o acesso à Comissão de Direitos Humanos a "pessoas de bem". Presidente da Casa promete enquadrar o parlamentar pastor

postado em 26/04/2013 07:57
Na quarta, Feliciano só permitiu que apoiadores acompanhassem a sessão
No dia seguinte à afirmação do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de que só permitira a entrada de "pessoas de bem" na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deu sinais de que pretende enquadrar o pastor. Após reunião com os parlamentares contrários à permanência de Feliciano à frente do colegiado, Alves prometeu reforçar a norma que obrigava o deputado a abrir as reuniões do colegiado para o público ; regra que ainda não foi colocada em prática na comissão.



No início do mês, o pastor determinou, com o aval de aliados na CDHM, que as sessões passariam a ser restritas a funcionários, jornalistas e parlamentares. Após ser diretamente repreendido por Henrique Eduardo Alves, que considerou a decisão "inviável", Feliciano passou a iniciar as sessões limitando a quantidade de presentes. Quando as manifestações ficavam barulhentas, ele trocava a reunião de sala e a reiniciava a portas fechadas, como permite o Regimento Interno da Casa. Na quarta-feira (26/4), porém, o encontro já começou restrito ; até o acesso ao corredor das comissões estava fechado.

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