Politica

Por falta de quórum, votação do MP dos Portos deve ficar para terça-feira

Menos de 100 deputados compareceram à sessão extraordinária para votar o texto

postado em 13/05/2013 18:55
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que a Medida Provisória (MP 595/2012), mais conhecida como a MP dos portos, dificilmente será votada nesta segunda-feira (13/5), por falta de quórum. Na sessão extraordinária convocada para hoje, menos de 100 deputados compareceram, inviabilizando a votação. Para que a mesma aconteça é necessária a presença de no mínimo 2/3 dos deputados.

A expectativa é que a MP seja votada na terça-feira (13/5) em uma nova sessão extraordinária convocada pelo presidente da Casa. É bom lembrar que a matéria precisa ser aprovada na Câmara para seguir ao Senado antes da próxima quinta-feira (16/5), prazo de validade do texto.



Reunião
Os ministros da área política do governo e de áreas de infraestrutura relacionadas aos portos se reuniram hoje pela manhã no Palácio do Planalto para traçar estratégias a fim de convencer os parlamentares de suas respectivas bases e estados a votarem a medida. A ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann se encontrou com os titulares das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; dos Transportes, César Borges; das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; do Trabalho, Manuel Dias; e do Esporte, Aldo Rebelo.

[SAIBAMAIS]Obstrução da votação
Mais cedo o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), disse que a bancada não aceitava votar hoje a noite e iria obstruir os trabalhos. "A nossa orientação é não votar hoje. Amanhã vamos votar e discutir o mérito de cada destaque", disse Cunha. Ele não participou da reunião dos líderes da base.

Motivo do impasse
O Planalto quer votar o texto do relator da matéria aprovada na comissão especial que analisou o texto, de autoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado. O problema é que uma emenda aglutinadora, que modifica diversos pontos da MP enviada pelo governo ao Congresso, foi apresentada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O impasse gerou discussões no plenário na última quarta-feira e impediu a votação da matéria.

Com informações de Leandro Kleber e Agência Câmara

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