Politica

Mesmo com avaliação positiva, CFM ainda não apoia Programa Mais Médicos

A opinião da entidade sobre o programa não mudou mesmo após avaliação positiva sobre sete pontos aprovados pela Câmara dos Deputados

postado em 10/10/2013 13:52
O Conselho Federal de Medicina avaliou como positivos sete pontos aprovados pela Câmara dos Deputados, na terça-feira (8/10), que regulariza o atendimento de médicos estrangeiros no país. Entretanto, segundo o presidente da entidade, Roberto Luiz d;Ávila, o entendimento do CFM não representa apoio ao Programa Mais Médicos do governo federal. ;Continuamos com as mesmas críticas (ao programa) pois é um plano eleitoreiro;, afirmou d;Ávila, durante entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (10/10).

[SAIBAMAIS]Segundo o CFM, a pressão gerada pela entidade na base aliada do governo na Câmara resultou na mudança de alguns itens da pauta inicialmente apresentada. Conforme o conselho, houve avanço na questão relacionada ao registro de intercambistas, cabendo ao governo fazer as inscrições, informando aos conselhos regionais os dados do médico inscrito no programa. Além disso, a redução do período de permanência dos intercambistas de seis para três anos, foi outro avanço, segundo o CFM. ;Quem cedeu foi o governo;, observa d;Ávila, ao avaliar o resultado da votação na Câmara, ressaltando que o CFM não entrou na discussão política, mas classificou como um sucesso a negociação final da medida provisória do Programa Mais Médico.




Para o Conselho Federal de Medicina, outros itens da pauta atenderam os anseios da entidade, como a residência médica, que obriga os egresso dos cursos de medicina a atender um ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a certificação dos títulos pela Associação Médica Brasileira (AMB) e a implementação da carreira de Estado para os médicos, entre outros itens. Em nota, o CFM afirmou que a entidade repudia ataques de interesses eleitorais ou oportunistas. O Conselho se referia ao deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que fez críticas à instituição por aceitar as propostas do governo.

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