Politica

Disputa em SP, MG e no Paraná pode repetir, em 2014, o "voto Frankenstein"

postado em 23/11/2013 09:40

Pré-candidata do PT ao governo Paranaense, Gleisi Hoffmann pode ser assombrada pelo voto

Apesar do esforço de alguns partidos para manter uma unidade de alianças entre o cenário nacional e as disputas regionais, eleitores de alguns estados, como o Paraná, poderão se ver diante de uma situação já vivida em outros pleitos: o avanço do chamado ;voto Frankenstein;, que já assombrou candidatos nas últimas duas eleições presidenciais com apelidos curiosos. O voto ;Lulécio; de 2006 ou ;Dilmasia; de 2010 representaram a escolha por um nome do PSDB para governador ; Aécio Neves no primeiro exemplo e Antonio Anastasia, no segundo ; e um candidato do PT para presidente ; Lula e Dilma Rousseff, respectivamente.

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Em 2010, esse fenômeno foi identificado em pelo menos dois estados, geralmente incentivado por políticos que priorizaram as alianças locais: Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A maioria dos gaúchos preferiu um petista para governar o estado e um tucano para comandar o país: Tarso Genro e José Serra. Em Minas, deu-se o contrário: os mesmos mineiros que elegeram o tucano Antonio Anastasia para o Palácio da Liberdade ajudaram a conduzir a petista Dilma para o Palácio do Planalto (veja quadro).

Para o ano que vem, os partidos trabalham para descosturar o frankenstein. O PSDB pretende lançar o ex-ministro Pimenta da Veiga ao governo estadual contra o líder das pesquisas, o ministro petista do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. ;Desta vez, a tendência é não ter muito espaço para cruzar alianças daquela forma;, comenta o secretário nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza. Contudo, ainda que não assumam, os próprios petistas admitem a possibilidade de o eleitor de Pimentel votar em Aécio Neves para a Presidência. Não foi por acaso que a agenda de Dilma em Minas se intensificou nos últimos meses.

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