Politica

Comissão Nacional da Verdade faz investigação paralela sobre o caso JK

Para o vereador Gilberto Natalini (PV), presidente do grupo paulista, havia motivos para a ditadura assassinar o JK

postado em 15/12/2013 06:05
Enquanto a Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo considera ;o assassinato de Juscelino Kubitschek, vítima de conspiração, complô e atentado político na rodovia Presidente Dutra, com base em 90 indícios;, a Comissão Nacional da Verdade ainda investiga o caso. De acordo com a assessoria de imprensa do colegiado, os trabalhos estão sendo feitos com base na documentação disponível sobre o assunto e não têm qualquer ligação com o apurado pelo grupo paulista ; apesar de haver um acordo de cooperação entre ambos. A próxima reunião da comissão nacional será feita apenas em 2014 e o documento produzido pelos paulistas deverá ser analisado pelos integrantes.

Para o vereador Gilberto Natalini (PV), presidente do grupo paulista, havia motivos para a ditadura assassinar o JK. ;Ele era um forte candidato a derrotar o candidato do regime militar. Houve, naquele período entre 1975 e 1979, uma matança da cúpula do Partido Comunista Brasileiro e de outros movimentos como a ALN (Ação Libertadora Nacional);, diz. Segundo ele, os peritos fizeram laudos falsos. ;A gente não é criança. No tempo da ditadura, podia fazer isso. Hoje, não. O JK foi vítima de um atentado. O motorista levou um tiro;, acredita Natalini. ;A verdadeira história brasileira será resgatada;, avalia.

O perito criminal Alberto Carlos de Minas disse ao Correio que viu um buraco com características de tiro no crânio do motorista de JK, Geraldo Ribeiro, quando o corpo dele foi exumado em 1996. A cena ocorreu, segundo ele, no cemitério da Saudade, em Belo Horizonte. ;Eu estava a uns 5m de distância do corpo e vi, nitidamente, um orifício no crânio quando uma pessoa tirou a ossada da urna. Depois de tantos anos de trabalho, a gente sabe o que é cada coisa;, garante Alberto, que disse ter sido impedido de fotografar a cena por militares no local. Ele não fez participou de nenhuma perícia sobre o caso.

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