Politica

Bancada ruralista critica declarações de ministro sobre confusão do MST

Parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária dizem que ministro agiu de forma "irresponsável" ao culpar a PMDF pelos confrontos de quarta

postado em 15/02/2014 08:02

Policiais se protegem de objetos atirados por manifestantes na Praça dos Três Poderes: 30 PMs feridos

Deputados federais ligados ao agronegócio criticaram ontem as declarações dadas pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, culpando a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) pelas agressões ocorridas durante a marcha do 6; Congresso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na quarta-feira. Segundo o ministro, que participou do ;ato político; promovido pelo movimento na quinta, a PM agiu com base em uma ;informação errada;, o que teria provocado a confusão na qual 30 policiais e 12 manifestantes ficaram feridos.

Para o coordenador da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), o governo não deveria ter recebido os representantes do MST na manhã de quinta-feira. ;Eu lamento que esse tipo de atitude tenha partido de um ministro de Estado. Na verdade, é espantoso que, depois de toda a confusão que ocorreu, o governo ainda chame esses caras para conversar e tenha a capacidade de colocar a culpa nos policiais;, disse o deputado. Heinze afirmou ainda que Carvalho deveria ser repreendido por Dilma Rousseff pelas declarações. ;Nós ficamos preocupados. Se ele não estava falando em nome da presidente, ela deveria chamar a atenção dele;, opinou.

Já o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que Carvalho cometeu uma injustiça contra a PMDF. ;A postura desse ministro tem realmente o desqualificado para o exercício do cargo. Além de estimular a desordem, ele ainda tenta incriminar as pessoas que estavam ali para fazer a segurança do Palácio do Planalto. Ele faltou com a verdade e foi injusto com a polícia;, disse ele, acrescentando que prepara uma nota de repúdio às declarações de Carvalho. ;Ele fez uso da máquina para beneficiar as próprias posições políticas, além de promover a desobediência civil;, acusou Caiado.

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