Politica

Juristas avaliam caso dos dois rapazes acusados da morte de cinegrafista

Defesa tentará mudar a classificação criminal dos jovens

postado em 16/02/2014 07:01
Caio (C), suspeito de soltar o rojão, foi preso na última quarta-feira na Bahia
O Ministério Público do Rio de Janeiro deve decidir até sexta-feira se oferecerá denúncia à Justiça contra Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, suspeitos de terem lançado o rojão que matou Santiago Andrade, cinegrafista da TV Bandeirantes. O delegado Maurício Luciano de Almeida indiciou os dois jovens por crime de explosão e por homicídio triplamente qualificado ; motivo fútil, emprego de explosivo e sem possibilidade de defesa da vítima. O inquérito entregue ao MP fluminense na última sexta-feira define que Caio e Fábio agiram com dolo eventual, ou seja, que assumiram o risco de matar, ainda que não tivessem essa intenção. Ambos estão presos temporariamente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

[SAIBAMAIS]Jonas Tadeu Nunes, advogado dos dois suspeitos, assim como especialistas ouvidos pela reportagem, no entanto, discordam do enquadramento. ;Homicídio qualificado não foi. O que aconteceu foi lesão corporal, resultante de negligência e imprudência, seguida de morte;, definiu Nunes ao Correio, antes do indiciamento, quando o delegado já havia sinalizado qual seria a acusação. O advogado também não acredita que tenha havido crime de explosão. ;Explosão, para mim, é dinamite, granada; Se ele (rojão) fosse considerado explosivo, não seria vendido livremente e deveria ser fiscalizado pelo Exército;, completou.

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