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Graça Foster diz que foi favorável à compra de 50% da refinaria em 2008

Presidente da Petrobras descartou o interesse da Petrobras em uma operação de venda da refinaria

postado em 30/04/2014 15:54
A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que foi favorável, em 2008, à compra dos 50% da Refinaria de Pasadena (EUA), que pertencia à antiga sócia da estatal brasileira no negócio, Astra Oil. ;Isso [a compra] era um fato consumado;, disse aos parlamentares, durante audiência pública conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

A aquisição da metade da participação no empreendimento sediado no Texas ocorreu em 2008 depois que a Petrobras e o grupo belga se desentenderam sobre os investimentos para aumentar a capacidade de refino de óleo dos 60 mil barris para 100 mil barris diários. Na época, Graça Foster era diretora de Gás e Energia da empresa.


[SAIBAMAIS];Em 2008, eram margens excepcionais [de venda com o refino];, explicou a dirigente, acrescentando que teria um ;desconforto; ainda maior se a estatal não tivesse todas as informações sobre Pasadena que tem hoje. Graça Foster descartou o interesse da Petrobras em uma operação de venda da refinaria. ;Achamos prudente que a Petrobras não desinvestisse. Pasadena está melhor. Temos uma equipe técnica muito competente, com experiência em refino;, completou.

Ainda assim, ela antecipou que, mesmo com qualquer nível de recuperação, a prioridade atual da empresa brasileira é a produção interna. A comandante da Petrobras garantiu que não há competição de Pasadena ou outras refinarias no exterior em relação aos negócios no país. ;Se tiver que optar se investimentos vão para Premium 1 ou Premium 2 (refinarias que estão sendo instaladas no Maranhão e Ceará) o dinheiro vai para a Premium 1 ou para a Premium 2;, afirmou.

Graça Foster, que classificou a compra de Pasadena como ;potencialmente bom; apenas até 2008, quando a estatal brasileira buscava ampliar o refino no exterior, ainda acrescentou que nesse tipo de transação, qualquer empresa corre riscos. ;Tomamos o risco das margens que nós projetamos. Todas as aquisições estão dentro das médias. Buscamos margens expoentes e crescentes;, afirmou.

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