Politica

Sócio-minoritário da Labogen se esquiva de responder a perguntas na Câmara

A representação proposta pelo PPS, PSDB e Democratas acusa Vargas de ter atuado em favor do Labogen na assinatura de um contrato milionário com o Ministério da Saúde

Naira Trindade
postado em 02/07/2014 14:01
Aconselhado pelo advogado Haroldo Nater, o sócio-minoritário da Labogen se esquiva de responder às perguntas feitas pelo relator Júlio Delgado (PSB-MG), no processo de quebra de decoro contra André Vargas (sem partido-PR) no Conselho de Ética.

[SAIBAMAIS]Esdras é o segundo a depor na Câmara, mais cedo, com uma hora e meia de atraso no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o sócio-majoritário do laboratório Labogen Leonardo Meireles afirmou ter conhecido o deputado André Vargas (sem partido-PR) e o doleiro Alberto Youssef no escritório da empresa, em São Paulo.

A representação proposta pelo PPS, PSDB e Democratas acusa Vargas de ter atuado em favor do Labogen na assinatura de um contrato milionário com o Ministério da Saúde. Para a Polícia Federal, o laboratório é uma empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef. Leonardo nega a acusação, mas se enrola ao dizer que a empresa estava fora de atividade, mas prestava "alguns serviços na camaradagem". "Estava paralisada, mas atendia alguns fornecedores", disse Meireles.



O contrato com o Ministério da Saúde previa o investimento de R$ 134,4 milhões em cinco anos, mas foi desfeito após a operação da PF concluir que o laboratório era utilizado pelo doleiro para enviar remessas ilegais de dinheiro para o exterior.

Segundo investigação da PF, o laboratório é uma empresa de fachada de Youssef, preso desde março. PPS, PSDB e Democratas acusam Vargas de ter atuado em favor do Labogen na assinatura de um contrato milionário com o Ministério da Saúde.

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