Politica

Eduardo Jorge assina termo de compromisso em defesa dos direitos da criança

Documento do candidato à Presidência da República pelo PV estabelece metas para o atendimento aos direitos das crianças e adolescentes

postado em 31/07/2014 14:35

O candidato à Presidência da República pelo PV, Eduardo Jorge, assinou hoje (31) um termo de compromisso que estabelece metas para o atendimento aos direitos das crianças e adolescentes em seu governo, caso seja eleito. Criado pela Fundação Abrinq, o projeto convida todos os candidatos a se tornarem Amigos da Criança.

O candidato do PV foi o primeiro entre os 11 presidenciáveis a assinar o termo. "Eu assino com segurança, pois são prioridades ligadas à criança, mas que, de certa forma, se espalham por várias políticas públicas. Educação, saúde, superação da pobreza, proteção ao meio ambiente e agricultura. Essas metas estão ligadas a todas essas áreas, que são prioridades do nosso programa", disse Eduardo Jorge.

A Abrinq, organização sem fins lucrativos voltada à defesa dos direitos da criança, tem o projeto Presidente Amigo da Criança desde 2002, que está na quarta edição. "O Brasil tem muitos desafios ainda na implementação de políticas voltadas a crianças e adolescentes. Um dos desafios é a questão do acesso às creches, o que é uma demanda especialmente das famílias mais vulneráveis. O Brasil alcançou somente em torno de 20% de inserção das crianças que precisam desse serviço. O desafio é o governo implementar essa política junto com os municípios, é lá que o prefeito tem que dar conta dessa política. O gestor precisa desse apoio federal", disse a gerente executiva da Abrinq, Denise Cesário.
[SAIBAMAIS]

Eduardo Jorge disse que, se eleito, uma de suas metas é disponibilizar mais recursos para o cumprimento das metas da Abrinq. "Nenhum candidato vai deixar de achar que a criança brasileira é uma prioridade. Mas o que o nosso programa do PV coloca é como nós vamos ter os recursos a mais para investir nessas políticas na área da saúde, educação, defesa do meio ambiente, cultura de paz e agricultura limpa", disse.



"Nós vamos cortar o que for necessário para poder ter mais recursos nessas áreas. No nosso programa, dizemos como vamos fazer isso, na reforma política, na reforma do pacto federativo, na diminuição de algumas estruturas que eu acho excessivas em Brasília, para que se tenha mais saúde e educação nos municípios", declarou.

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