Politica

Presidente Dilma Rousseff sanciona lei que universaliza o Supersimples

A legislação que facilita a abertura de micro e pequenas empresas passou a incluir no sistema de tributação simplificada áreas como advocacia, fisioterapia e psicologia, por exemplo

postado em 08/08/2014 08:20
Diante de uma plateia composta por empresários, representantes dos setores de serviços e políticos, a presidente Dilma Rousseff sancionou na manhã de ontem a lei que universaliza o Supersimples. A legislação que facilita a abertura de micro e pequenas empresas passou a incluir no sistema de tributação simplificada áreas como advocacia, fisioterapia e psicologia, por exemplo. Na cerimônia de sanção e, em seguida, durante almoço com representantes do setor, em compromisso de campanha, Dilma ressaltou que a mudança no modelo é um ;passo para uma reforma tributária;. A proposta de desburocratização e alteração no pagamento de impostos é uma das promessas feitas por ambos os adversários mais fortes da candidata à reeleição, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB).

Apesar de reconhecer que a política tributária precisa de aprimoramentos, Dilma exaltou a ampliação do Supersimples como uma demonstração de que o Brasil não está inerte ;no combate a desafios;. ;Fizemos nos últimos anos uma verdadeira reforma tributária no segmento das micro e pequenas empresas. A simplificação é a essência da racionalização;, disse a presidente, durante a sanção da lei, diante de um público formado por representantes de várias atividades. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mudanças no Simples alcançarão mais de 450 mil empreendimentos e abrange 140 áreas, números usado por Dilma em seu discurso.

Em rápido encontro com 100 empresários no horário do almoço, a presidente voltou a falar sobre as melhorias que promoveu ao setor e disse que a ampliação no número de empresas atingidas pelo Simples será ;fundamental para a arrecadação;. Essa é a quinta reforma do Supersimples. No lugar de abrigar a empresa pela atividade, o critério passa a ser o porte da companhia e o faturamento máximo de R$ 3,6 milhões ao ano. A lei promove também um cadastro único para a criação das empresas, o que reduz o tempo para abertura de um empreendimento. O modelo também reúne em um boleto só os impostos federais, estaduais e municipais.



Em São Paulo, o candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos reuniu-se com executivos ligados à Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq). Lá, o pessebista disse que o segmento industrial está na ;UTI; e prometeu tomar atitudes para impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Ao lado de Marina Silva, Campos também visitou a Fundação Abrinq, onde assinou o termo de compromisso do Projeto Presidente amigo da criança.

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