Politica

Dilma defende Graça Foster de novo e critica "politização" da CPI

A petista considera "gravíssimo" politizar a discussão em torno da presidente da Petrobras

postado em 11/08/2014 16:47
Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender, nesta segunda-feira (11/08), a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Para Dilma, é "gravíssimo" politizar a discussão em torno de Graça. O Tribunal de Contas da União (TCU) analisa nesta semana se bloqueará ou não os bens da presidente da estatal.

[SAIBAMAIS]Questionada se, em caso de o TCU bloquear os bens de Graça, ela será afastada da estatal - como sugeriu recentemente o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams -, a presidente saiu pela tangente. "Eu acho gravíssimo politizarem uma discussão desse tipo. Acho gravíssimo e não acho muito responsável. Espero que não se faça política nesse assunto. Porque, primeiro, a Petrobras é a maior empresa desse país. E a Graça tem méritos inequívocos. Não é só a minha avaliação, mas a de entidades internacionais e do mercado", disse Dilma em entrevista ao grupo RBS, transmitida pela rádio Gaúcha.



No último sábado, a Polícia Federal divulgou que investigará se Foster omitiu informações em depoimento ao Congresso sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, quando negou a existência de contratos entre a estatal e uma empresa do marido dela. Além de Foster, há outros 11 nomes na lista de pessoas suspeitas de participarem da aquisição da refinaria e que tiveram o patrimônio bloqueado a pedido do TCU. Segundo o ministro relator do caso no TCU, José Jorge, por um erro, Graça não foi incluída. Segundo o Tribunal, os prejuízos causados pela compra de Pasadena superariam os US$ 790 bilhões.

O equívoco gerou ainda mais críticas da oposição à Petrobrás e à Graça, rebatidas mais uma vez por Dilma nesta tarde. "Não vou fazer nenhum julgamento sobre uma pessoa a qualidade da Graça Foster baseada em avaliações que acho questionáveis", alegou a presidente.

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