Politica

Governador de Pernambuco: Marina é um 'grande nome' para substituir Campos

A tendência do partido, admitiu o João Lyra Neto, é apresentar um candidato próprio para as eleições presidenciais

postado em 14/08/2014 17:53
Após se reunir com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na sede do governo paulista, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, disse que o partido deve continuar com candidato próprio na disputa presidencial e que Marina Silva ;é um grande nome; para suceder o ex-candidato Eduardo Campos, morto na quarta-feira (13/8) em um acidente de avião. Apesar disso, ressaltou que a substituição de Eduardo Campos ainda será discutida pelo PSB.

Mesmo com o forte nome de Marina, o partido ainda vai discutir o assunto
;A decisão do partido será tomada quando terminarem todas as conversações. A Marina é um grande nome, sem dúvida que é. Mas o partido vai começar a discutir, a amadurecer essa decisão, e anunciará o mais rapidamente possível, apesar do momento de dor que passamos. Temos um prazo político legal e temos que obedecer à lei;, falou o governador.

[SAIBAMAIS]Segundo o governador pernambucano, seu partido trabalha com dois prazos: o legal, estabelecido pela Justiça Eleitoral, e o político. ;O prazo legal [determinado pela Lei Eleitoral para que o partido apresente um sucessor] são dez dias, e quanto ao político, temos que ter a consciência de que o [programa] eleitoral começa dia 19. O partido está começando a se organizar;, falou ele.



A tendência do partido, admitiu o governador, é apresentar um candidato próprio para as eleições presidenciais. ;A tendência é ter candidato próprio e isso deve se confirmar. Mas não posso adiantar nada com relação a isso, porque depende das conversações que vamos iniciar a partir de agora;, disse. ;Tenho a convicção e certeza de que o PSB vai encontrar o melhor caminho para suceder o candidato Eduardo Campos;, acrescentou.

Essa decisão, segundo ele, será tomada pelo partido e não pela comissão executiva, o órgão de direção dos partidos. ;A executiva é quem coordenará, mas os deputados é que serão ouvidos, os governadores e senadores e as principais lideranças nos estados, que é para ter a decisão de uma ampla maioria;, falou ele.

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