Marina Silva prega união e pede agenda estratégica com base em programas

"Encerramos neste domingo um período eleitoral muito difícil e duro. Infelizmente, apesar de todos os nossos esforços, o discurso de descontrução e intolerância, cultivado nos longos anos de polarização política, dominou a campanha", disse.

postado em 29/10/2014 13:39

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A ex-senadora Marina Silva (PSB), derrotada no primeiro turno da corrida presidencial, pregou que o objetivo comum de derrotados e vencedores nas urnas deve ser "reencontrar novos caminhos para a união e o entendimento em torno de uma agenda estratégica para os reais interesse do país, acima de nossas diferenças e com base em programas". A declaração foi dada em vídeo publicado por Marina no Facebook, na noite de ontem, em que faz análise sobre as eleições. [SAIBAMAIS] "Encerramos neste domingo um período eleitoral muito difícil e duro. Infelizmente, apesar de todos os nossos esforços, o discurso de descontrução e intolerância, cultivado nos longos anos de polarização política, dominou a campanha. O Brasil está dividido", lamentou Marina, antes de falar sobre a procura por "novos caminhos para a união". Marina terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com 22,1 milhões de votos. Na corrida, ela chegou a ficar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, depois da morte de Eduardo Campos (PSB). Marina parabenizou a presidente Dilma Rousseff (PT) pela reeleição. Disse que a petista "precisa dar sinais de mudanças na economia para superar uma crise que ameaça se agravar". "O governo que se reelege não conta com prazos longos. Desde já, precisa dar sinais de mudanças na economia para superar uma crise que ameaça se agravar com a estagnação e a volta da inflação", comentou. "Precisa dar também sinais de mudança na condução da política que, com ou sem reforma, precisa abandonar a prática de distribuir pedaços do Estado e privatizá-lo em nome de uma suposta governabilidade", completou.